PiMu, uma lousa interativa que ensina música a partir de desenhos
Além de crianças, lousa sonora pode ajudar no desenvolvimento de autistas e em musicoterapia
A PiMu é um equipamento desenvolvido por brasileiros que quer ajudar a desconstruir a forma como a música é ensinada. O dispositivo utiliza um microcomputador ligado a um quadro onde para começar a fazer os sons basta usar tinta e criatividade.
O projeto, criado pelo arte educador Vitor Moreira, está em busca de financiamento coletivo. A primeira lousa de composição musical do mundo recebeu o voto do B9 para participar da turma inicial do Criadores em Catarse.
A ideia é que a PiMu sirva para mostrar na prática como uma música é construída. Assim, invertendo a lógica do aprendizado, sendo uma ferramenta mais intuitiva.
O quadro conta com 24 pontos musicais que podem ser configurados para emitir qualquer som. Os pontos podem ser ativados com tinta, massinha ou com os dedo. O som deixa de ser emitido quando a ligação (um rabisco, por exemplo) é cortada.
Além do ensino para crianças, a PiMu também pode ser usadas em outras atividades. Na saúde, pode ajudar no desenvolvimento de autistas ou em tratamentos psicológicos para identificar transtornos de ansiedade. No mundo corporativo, a lousa pode ser usada em dinâmicas para identificar lideranças e na construção de equipes.
Faltando em torno de 15 dias para terminar o crowndfunding, a PiMu arrecadou 40% dos R$ 50 mil que almeja alcançar. Por R$ 250 é possível obter o computador – essa recompensa pode ser usada para quem quer criar seu próprio projeto . O equipamento completo, incluindo a lousa e um kit com tintas, pode ser encomendado por R$ 400.
A PiMu estará presente em alguns lugares de São Paulo para quem quiser testar. Todas as sextas até o final de outubro, o Vitor vai oferecer um curso gratuito de programação musical no Sesc Jundiaí. Nos dias 9 e 10 de setembro, o equipamento estará disponível no Itaú Cultural.