Zuckerberg revela que o futuro da realidade virtual é não depender de nenhum equipamento extra
CEO do Facebook apresentou protótipo durante a conferência Oculus Connect 3
Durante o Oculus Connect 3, evento realizado hoje na California, Mark Zuckerberg apresentou hoje algumas novidades que podem representar o futuro da realidade virtual.
Até agora, dois modelos de imersão estão disponíveis no mercado. Um deles dependente de smartphone, através do uso de um cardboard ou de um acessório como o Gear VR, da Samsung. E o outro com o próprio Oculus Rift, mas que requer a companhia de um bom computador.
No protótipo demonstrado agora há pouco – ainda sem nome – o Oculus deixa de depender de qualquer outro equipamento extra, já tendo embutida capacidade de processamento para rodar as aplicações.
Realidade virtual já tem 1 milhão de usuários por mês
Zuckerberg deixou claro que não existe um produto ainda, mas exibiu uma demonstração. A iniciativa faz parte da estratégia do Facebook de democratizar a tecnologia, tornando a realidade virtual uma plataforma computacional por si própria e, ao mesmo tempo, mais acessível para o público em geral.
Ainda durante a Oculus Connect 3, foi revelado que só em 2016 foram investidos 50 milhões no desenvolvimento da tecnologia, e que 1 milhão de pessoas usam algum tipo de realidade virtual todos os meses.
Outros hardwares foram anunciados na conferência de hoje, como fones de ouvido e o Touch, um kit de dois controles. Eles custarão 49 e 199 dólares respectivamente, com lançamento previsto para dezembro.
Durante a E3, em junho passado, a empresa já tinha demonstrado alguns jogos que farão uso do Touch: