Facebook testa uso de anúncios em stickers para monetizar Stories
Plataforma também vai expandir ferramenta de transmissões ao vivo pagas para 24 países e testar o uso de publicidade durante vídeos de menos de 3 minutos
Uma das ferramentas mais utilizadas nos Stories do Facebook e do Instagram, os stickers a partir desta quinta (11) viraram centro de um novo teste da companhia para aumentar a monetização das publicações de influencers e criadores de conteúdo. A plataforma maior da empresa desde hoje começou a permitir que alguns usuários usem stickers de anúncios em suas publicações, com a receita gerada sobre o alcance indo diretamente ao bolso do perfil.
Ao The Verge, o Facebook confirma que o teste por enquanto é “muito pequeno”, mas com pretensões de expansão rápida para que todos os vídeos de curta duração da plataforma contem com o recurso. Diretor de gerenciamento do produto, Yoav Arnstein escreve ao veículo que a ideia é fornecer aos anunciantes os nichos certos, de forma a por exemplo um negócio pequeno poder anunciar em um vídeo filmado na região.
Além dos stickers de anúncio, a rede social a partir de hoje também vai experimentar veicular anúncios rápidos no meio conteúdos de curta duração, espelhando uma estratégia que a plataforma já realiza para vídeos com mais de 3 minutos. Nesse caso, tais publicações ganharam uma propaganda rápida a partir dos 30 segundos – um pouco adiantado dos maiores, que permite inclusão a partir dos 45 segundos. Além disso, o teste é mais amplo: o recurso poderá ser acessado por páginas e perfis que tenham publicado mais de seiscentos mil minutos de conteúdo no formato nos últimos 60 dias, além de criadores de conteúdo que tiveram 60 mil minutos de live visualizados nos últimos 60 dias.
O Facebook também vai investir US$ 7 milhões a mais no Stars, recurso que permite a usuários pagar criadores de conteúdo durante transmissões ao vivo no mesmo esquema do YouTube e da Twitch. A ferramenta também vai incentivar o uso a partir de “Stars” gratuitas aos usuários e a possibilidade de envio de presentes virtuais. Ao The Verge, Arnstein justifica a decisão afirmando que a rede social “acredita que pode ajudar a incentivar criadores de conteúdo a experimentar mais com o tipo de conteúdo e engajamento direto dos fãs”.
Por fim, a companhia vai expandir o recurso de transmissões ao vivo pagas para mais 24 países nos próximos dias, além das assinaturas de fãs também poderem ser acessadas pelo público de mais de dez países. Em ambos os casos, o Facebook não irá coletar receita até o fim do próximo mês de agosto.