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SXSW 2018: Os desafios da inteligência artificial
Painel no evento traz reflexão sobre o poder da emoção na inteligência humana
Segundo dia de SXSW após um primeiro dia meio perdida de tantas coisas ao mesmo tempo, de corre para lá e corre para cá, de não comer nada o dia todo, de andar, andar e andar… chego nesse segundo dia acho que mais esperta e pronta para encarar mais correria e abrir a cabeça.
Para mim a melhor coisa que vi hoje foi “Explorando inovações em Inteligência artificial”. Os palestrantes foram Adam Cheyer, da Viv Labs, Daphne Koller, da Calico Labs, Loic Le Meur, da Lead.rs, e Nell Watson, da Singularity Univertsity, instituição parceira em AMA, nossa água mineral que destina o lucro das vendas para projetos de acesso à água. Foi um painel de especialistas fantástico com reflexões do tipo “você não precisa necessariamente entender inteligência humana para criar a inteligência artificial”. Não necessariamente o caminho da evolução humana é o melhor modelo para criar a IA. Por exemplo, os aviões não voam como os pássaros, porém ambos voam.
Foi muito interessante ouvir por uma nova perspectiva, de forma simples, sobre o futuro das máquinas. Para quem se apavora com uma “revolução das máquinas”, se acalme. O simples aprender de uma criança que precisa de poucos exemplos para entender uma nova lição ainda é muito superior à aprendizagem de máquinas. A inteligência humana reside muitas vezes na sua emoção, na intuição, no pensamento. Ou seja, inteligência é maior que a capacidade de realizar tarefas.
Quais são os desafios e dilemas de lidar com algo que não conhecemos e, ao mesmo tempo, como resolver vários problemas que até então não eram viáveis de se resolver?
Enfim, algumas reflexões sobre um tema que está ficando cada vez mais quente e que promete ser a nova onda de disrupção! Quem viver verá!