#BlackoutTuesday: indústria do entretenimento faz pausa nos negócios em protesto contra o racismo
Artistas, gravadoras e plataformas de streaming abraçam iniciativa para chamar atenção aos protestos nos Estados Unidos pelo fim do racismo
A indústria do entretenimento está fazendo uma pausa nos negócios nesta terça-feira, 02/06, num movimento chamado de “Blackout Tuesday”. O objetivo da ação que tomou as redes sociais é chamar a atenção para os protestos antirracistas que estão acontecendo nos Estados Unidos desde o assassinato de George Floyd por um policial branco ocorrido no último dia 25/05 em Minneapolis.
O movimento é liderado pelas executivas da música Jamila Thomas (Atlanta Records) e Brianna Agyemang. Além do #BlackoutTuesday também foi adicionada à ação a tag #TheShowMustBePause, que posteriormente virou um perfil das executivas para explicar a iniciativa. Elas explicam que o racismo e a desigualdade são vistos há muito tempo, desde as ruas até às salas de reuniões, e isso precisa acabar: “Não continuaremos conduzindo os negócios como de costume, sem levar em consideração a vida dos negros”, escreveram Jamila e Brianna.
#TheShowMustBePaused pic.twitter.com/JHTUG34Ibj
— theshowmustbepaused (@pausetheshow) June 1, 2020
Gravadoras como Def Jam Recordings, Interscope, Sony Music e Columbia Records também aderiram ao movimento, assim como um grande número de artistas como Rolling Stones, Quincy Jones, Radiohead, Billie Eilish, Katy Perry, entre outros.
Quem também aderiu à iniciativa foram as plataformas de streaming musical, entre elas Spotify, Apple Music, Amazon Music e YouTube. No caso das empresas, apoio vem em forma de listas de reprodução especiais, momentos de silêncio e blecautes nas redes sociais.
O Spotify adicionará um momento de silêncio de 8 minutos e 46 segundos durante a execução de playlists e podcasts na plataforma. O tempo de silêncio é o mesmo tempo em que o agora ex-policial Derek Chauvin prendeu Floyd pelo pescoço com o joelho. Já o YouTube prometeu doar US$ 1 milhão ao Center for Policing Equity.
Outras áreas do entretenimento também aderiram à iniciativa, especialmente atores e atrizes, além de veículos de comunicação, empresas e marcas.