Sobre o massacre no Realengo: chega. Vamos falar de lingerie.
Sério, eu ia falar da dezena de vídeos do atirador de Realengo que pululam estratégica e diariamente na TV e, consequentemente, na web. Do quanto acho escroto.
Mas, enfim, fala disso quem quer. A partir do momento que mataram aquela meninada, esse assunto meio que se esgotou pra mim.
Então, parti pra memória afetiva sobre o que me faz bem. E, sim, trampar me faz bem.
Que lhufas eu vi recentemente que poderia postar no Brainstorm #9 hoje?
Lembrei de um post no adland.tv, que vi ontem à noite e, inclusive, retuitei, sobre a campanha da nova linha de lingeries da grife MIA, criada pela agência australiana Ad Impact, Perth.
Traduzi livremente abaixo a conversa imaginada pelo redator do site entre criativos e, depois, com o mocinho responsável pela conta (se quiser ler o original, clica aqui). Impagável.
Creativo 1: O que é esse material da MIA? Esse briefing é um lixo. Não dá pra pegar a conta de uma marca de breja?
Creativo 2: Só, mas dá uma olhada nas fotos, essa lingerie é quentaça. Os caras até chamam de MIA HOT.
Creativo 1: Porra, só é. Que tesão.
Creativo 1: Olha, cara, é calor puro
Creativo 2: Eu mostrava pra ela um truque ou dois…
Creativo 1: É quente.
Creativo 2: É tão quente que é “quase pelada”.
Creativo 1: Vermelha e quente.
Creativo 2: Quente como lava.
Creativo 1: Tão quente que apareceria numa foto com registro térmico.
Creativo 2: Brilhante!
Cara da conta: Vocês já têm alguma coisa? A gente não paga vocês pra ficar olhando pra mulheres seminuas o dia inteiro!
Creativos: Claro que sim, mano. Terminamos o trabalho. Aliás, se precisar da gente, estamos fumando um na escada de incêndio.