Na Bélgica, Burger King anuncia “itens perdidos” antes da pandemia para atrair público a suas lanchonetes
Campanha aproveita a reabertura geral do setor de restaurantes no país, prevista para 9 de junho
O Burger King não tem hesitado na árdua tarefa de trazer o público de volta para suas lanchonetes nos países onde a pandemia começa a se mostrar sob controle. Depois de usar rastros de fumaça na Inglaterra, a rede de fast food apelou para uma estratégia mais “sutil” na Bélgica ao decidir empreender uma campanha focada em itens perdidos encontrados nas lanchonetes antes do início da crise sanitária global.
Criado pela parisiense Buzzman e no ar desde o dia 25 de maio, a ação substitui a visão tradicional de sanduíches e outros lanches do cardápio da marca por objetos como bichos de pelúcia, mochilas e até mesmo bonés da concorrente McDonald’s. Todos em tese perdidos por clientes nos dias anteriores à declaração da pandemia e o início das medidas de lockdown, um ponto que faz a brincadeira da campanha. Junto das imagens, as peças disponibilizadas nas redes sociais incluem a chamada “Você provavelmente mal pode esperar para vê-los de novo. Bom, Burger King também mal pode esperar para vê-lo novamente”.
Ao Fast Company, o diretor da agência Julien Levilain escreve que a ideia da campanha veio justo do sentimento de “momentos congelados” pelo tempo perante a pandemia, que colocou o mundo em paralisia no último ano e levou com ele todo o poder do encontro – e de certa forma todos os objetos escolhidos refletem este pensamento. “Esses momentos onde nada estava acontecendo nos restaurantes. Momentos que foram perdidos. Parecia que estes objetos eram uma boa maneira de trabalhar esta ideia” acrescenta o executivo.
De acordo com a Buzzman, a campanha deve expandir para mais países nos próximos dias, acompanhando os movimentos de reabertura nas regiões em que a vacinação progride a passos rápidos. Na Bélgica, o setor de restaurantes está previsto para reabrir as portas no próximo dia 9 de junho, depois de ficar desde outubro sem permitir que pessoas comam em seus estabelecimentos.