Twitter nega estar considerando aposentadoria do botão “curtir”
Rede social desmentiu informação veiculada pelo CEO Jack Dorsey, mas não nega que a ideia estaria sendo debatida na reformulação planejada para a plataforma
No início da manhã de hoje (29), o jornal inglês The Telegraph soltou uma matéria que fez as arrobas do Twitter explodirem em reações ao noticiar que a rede social estaria considerando aposentar o botão de “curtir” de sua plataforma. Antes o “favoritar”, a ferramenta poderia estar tendo seu uso reconsiderado pelo CEO Jack Dorsey, que em um evento realizado pela empresa na semana passada teria afirmado não ser um fã do botão e que “iria retirá-lo” em breve.
É óbvio que muitos usuários se manifestaram sobre a ideia, com a maioria declarando apoio à ferramenta por usá-la como uma espécie de marcador de threads, matérias e postagens que gostariam de ler mais tarde.
O Twitter, porém, não demorou muito para desmentir a matéria do jornal. Além da empresa ter publicado um tuíte comentando que a proposta ainda não tinha sido confirmada e estaria apenas no campo da especulação, o vice-presidente de comunicação da empresa Brandon Borrman retuitou a declaração oficial reiterando que “Não existe timeline” para mudanças e que elas não estariam acontecendo em breve.
As we've been saying for a while, we are rethinking everything about the service to ensure we are incentivizing healthy conversation, that includes the like button. We are in the early stages of the work and have no plans to share right now. https://t.co/k5uPe5j4CW
— Twitter Comms (@TwitterComms) October 29, 2018
Short story on "like." We've been open that we're considering it. Jack even mentioned it in front of the US Congress. There's no timeline. It's not happening "soon." https://t.co/jXBmkudWYv
— Brandon Borrman (@bborrman) October 29, 2018
Embora o Twitter não esteja planejando eliminar o “curtir”, esta ideia não é exclusiva da rede social. Já existe no meio acadêmico um conjunto de pesquisadores de psicologia que se dizem contrários à ferramenta, afirmando que ela incentiva o vício e faz as pessoas procurarem constantemente uma maior validação externa – para quem se interessou pelo tema, vale a pena ler este artigo da Psychology Today.