Pesquisa mostra que jovens apoiam marcas que dão suporte à música
46% dos entrevistados acham interessante o posicionamento e investimento das empresas em produtos e eventos ligados à música
A startup FLOW Creative Core realizou uma pesquisa em parceria com o pesquisador Derek Derzevic (Estados Unidos) para entender um pouco mais sobre a relação entre o consumo de música e a criação de experiências para marcas e público. Um dos índices mais interessantes da pesquisa mostra o apoio dos jovens às marcas que dão suporte à música.
Segundo o relatório, 46% dos entrevistados acham interessante o posicionamento e investimento das empresas em produtos e eventos ligados à música: “Para as marcas, além de ser um bom investimento, a música é uma forma de se comunicar mais profundamente com o consumidor, de transmitir seu posicionamento, identidade e se conectar com o público. Do ponto de vista do consumidor, as marcas que apoiam e se expressam através da arte e da música acabam passando uma mensagem mais autêntica e valorizando os assets que o consumidor se identifica e respeita”, complementa Juliana Laguna da FLOW Creative Core.
Foram entrevistados 500 jovens, com maioria entre 25 a 30 anos, em 14 cidades brasileiras, para analisar os novos hábitos de consumo de música no Brasil. Entre os pontos abordados na pesquisa, estão Consumo, Formato, Pesquisa e Compartilhamento, além da presença de marcas em eventos onde a música é protagonista.
Com relação ao consumo, 43% dos jovens pagariam entre R$ 20,00 e R$ 40,00 por um show de algum novo artista nacional, enquanto 29% gastam menos de R$ 50,00 por mês com música, incluindo serviços de streaming como Spotify.
Já sobre compartilhamento de música, 48% dos entrevistados disseram estar sempre à procura de bandas novas e 43% compartilham com os amigos as que descobrem. Para 52% dos participantes, o meio mais usado para o compartilhamento é o aplicativo Whatsapp.
Juliana ressalta que “a música está voltando a ser um mercado muito lucrativo”. O estudo também apresentou dados surpreendentes quanto a forma de consumo de música. Os grandes festivais começam a perder espaço entre os jovens, que preferem shows em formatos intimistas (36%).
O índice reforça o crescente movimento de apresentações em lugares pequenos, para poucas pessoas, que virou tendência no país através de iniciativas como o Sofar Sounds.
Para ter acesso à pesquisa completa, acesse aqui.