iPhone 4G: marketing viral, perda ou roubo?
A história do iPhone 4G perdido em um bar chega a ser tão curiosa quanto absurda. Como assim alguém deixou cair do bolso o protótipo de um dos produtos mais importantes da atualidade? É algo tão tolo como um engenheiro da NASA dizer: Criei o protótipo de um novo ônibus espacial, mas esqueci onde o estacionei.
As fotos do novo iPhone, que foi dado como falso e depois confirmado como um objeto real da Apple, estão circulando toda a internet desde o fim de semana, e com isso podemos levantar a velha questão: seria uma estratégia de marketing viral orquestrada pela própria empresa de Cupertino?
É muito mais interessante e até divertido pensar dessa maneira. A Apple finge que perdeu o aparelho, os especialistas e editores ficam felizes por isso e a notícia se espalha mais que as cinzas do vulcão Eyjafjallajökull. Mas vem cá, a Apple precisa disso? A resposta é óbvia.
Fazer com que fotos e informações “vazem” é uma coisa, “perder” por aí o protótipo de um novo e desejado produto, que pode muito bem ser usado por concorrentes, é outra completamente diferente.
Então decidimos: A Apple não fez isso. Então quem fez? John Gruber, influente editor sobre a maçã do Daring Fireball, tem uma forte hipótese: roubo. O Gizmodo, que divulgou as imagens abaixo em uma completa autópsia do gadget, teria comprado o iPhone roubado de alguém que sabe quem é, ou pior, é o próprio gatuno.
De qualquer forma, marketing viral da Apple é a minha última aposta nesse caso.