Magalu lança categoria com produtos para o bem-estar sexual
Empreitada segue o crescimento do mercado de produtos voltados para o prazer sexual, especialmente impulsionado ao longo da pandemia
Magalu lançou nesta semana a categoria Bem-Estar Sexual, que oferece produtos que vão de óleos íntimos a vibradores disponíveis no marketplace. A empreitada segue o crescimento do mercado de produtos voltados para o prazer sexual, especialmente impulsionado ao longo da pandemia de Covid-19.
De acordo com a consultoria KBV Research, esse mercado deve chegar a US$ 125 bilhões em 2026. A expectativa de crescimento é de 12% ao ano no período. “O isolamento social potencializou a busca por esse tipo de produto e acelerou a necessidade de digitalização desse varejo, oportunidade que damos a esses sellers no nosso marketplace”, afirma Mariana Castriota, gerente de marketplace do Magalu. “E, mesmo sendo um assunto ainda tabu, muitas mulheres têm se interessado mais pelo tema, usando esses itens não apenas para o erotismo, mas pensando também em saúde”. Em 2020, a venda global de produtos de bem-estar sexual cresceu 4% e movimentou mais de 78 bilhões de dólares, de acordo com a Allied Market Research.
A categoria estreou no marketplace do Magalu oferecendo marcas como Pantynova, Fun Factory, Nuasis, Lilit e Dona Coelha. Entre os produtos estão géis lubrificantes, vibradores, acessórios e toys variados. As compras podem ser realizadas tanto no app quanto no site do Magalu.
A companhia também colocou um time de especialistas para o atendimento aos clientes no pós-venda. A intenção é que os consumidores possam tirar dúvidas sobre os produtos e esclarecer as políticas de compra, envio e devolução.
Para além do erotismo
Magalu entra no segmento de produtos sexuais com a compreensão de que essa categoria vai muito além de satisfazer fantasias eróticas. O foco também é promover uma melhor qualidade de vida das pessoas, especialmente das mulheres. “O aspecto da saúde física e mental costuma ficar escondido por trás de abordagens eróticas, e que contribuem para manter como tabu, um assunto que deveria ser tratado de maneira natural, afinal, o sexo é a base para a nossa existência”, afirma Mariana Castriota.
A empresa cita uma pesquisa realizado pela Conecta, que mostra que 20% das brasileiras não sabem o que é ressecamento vaginal. O estudo vai além: apenas 24% das mulheres que relataram sofrer de ressecamento íntimo procuraram um ginecologista. E 40% delas consideravam “normal sentir-se ressecada” e que “o desconforto não precisava ser tratado”.
Outra pesquisa, esta do Projeto de Sexualidade da USP (ProSex), revelou que cerca de 50% das brasileiras têm dificuldade para atingir o orgasmo na relação sexual, por motivos como vergonha e falta de conhecimento do próprio corpo. “Intimidade é uma parte importante de nossas vidas, merece ser abraçada sem culpa e sem vergonha”, afirma Mariana Ratton, fundadora da femtech brasileira Feel. “Buscar qualidade para nossa intimidade é um movimento que deve ser natural assim como comprar um bom creme para o rosto”.
Com o lançamento da categoria de Bem-Estar Sexual, o Magalu espera facilitar o acesso a produtos que ajudem nessas e em outras questões sobre intimidade e prazer.