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Internet de quem?

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Uma conexão Globosat

É muito difícil pensar a vida sem internet nos dias de hoje. Os mais jovens, os nativos digitais, podem ter mais facilidade com a tecnologia. Mas e quem não cresceu nesse mundo? Como é ser um imigrante quando o assunto é tecnologia? É esse o tema do “Internet de quem”, o sétimo episódio da série de podcasts “Gente Investiga”. A conversa sobre esse perfil, suas necessidades e comportamento é baseado no estudo “Imigrantes Digitais”, desenvolvido pela Wake Insights e publicado na íntegra aqui na plataforma.

Para falar sobre o tema, o apresentador Tulio Custódio recebe Fabio Amado, especialista em inovação e co-fundador da Wake Insights. O episódio também conta com a participação especial do estudante Alexandre Drabecki, que ficou conhecido nas redes sociais depois de postar no Twitter um tutorial sobre como usar o Whatsapp. “Foi um absurdo porque até pessoas jovens, da minha idade ou um pouquinho mais, não sabiam algumas coisas que estavam no manual, como segurar o áudio e arrastar pra cima, por exemplo.”, explica o jovem.

O podcast começa definindo o perfil geral dos imigrantes digitais. Com a popularização da internet no fim dos anos 90, eles são, em teoria, quem nasceu antes disso. Ou seja, o Brasil tem 100 milhões de imigrantes digitais. “Quando você fala de imigrante, é o cara que tem que sair do país dele da noite para o dia porque estourou uma guerra, por exemplo. Ele sai da cultura dele, da linguagem que tem no dia a dia e é obrigado a aprender tudo do zero. Então quando a gente pega essa galera que teve pouco tempo para aprender e reaprender a fazer alguma coisa só que no meio digital, é muito complexo”, afirma Fábio.

Fabio e Túlio ainda falam sobre outros perfis de comportamento no ambiente digital. O naturalizado, por exemplo, é aquele que se adapta com facilidade às mudanças. Já o colonizador é quem introduziu a tecnologia para os outros, mas agora sente que está sendo ultrapassado. Outro ponto debatido é sobre como as empresas podem ajudar quem ainda não está familiarizado com o digital. “Acho importante ter um pouco de empatia pelas pessoas que estão sendo excluídas”, conta Fábio.

Vem com a gente.